Encuentro con el poeta brasileño Alvaro Alves de Faria

Eu sou o que eu escrevo. É o meu retrato mais fiel. Mais correto. Sempre foi assim. Escrevo o que sinto. Escrevo aquilo que sou. Em relação a mim, não pode ser diferente. Isso de dizer que a obra é uma coisa, o escritor é outra para mim não serve. Eu, particularmente, não consigo separar o escritor, o poeta, de sua obra. Não dá. Eu sou o que escrevo. Tentei descansar um pouco, não sei se consegui. Seja como for, estou aqui de volta. Escolhi mais alguns poemas de “Os dias derradeiros”, da parte “Poemas da quaresma”. Eu gosto desses poemas porque quando os escrevi devia estar zombando de todas as coisas, principalmente de mim mesmo. São poemas curtos mas que me dizem muito.
un poema de Álvaro Alves de Faria
Rojo
Mi poema había de ser rojo
como la sangre roja
como la nube roja
como el crepúsculo
tenía que ser mi poema
y no
blanco como es,
que nada tiene que ver conmigo
ni con la poesía árida
de los días que me siguen.

 

 

 

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